#010 - Fevereiro 2006
Hoje temos um programa sempre a abrir, que isto já andava muito calminho.
Começamos com Monster Magnet, uma banda que conheço por alto, principalmente devido ao seu vocalista e às suas poses que criaram em mim ao longo dos anos muitos anti-corpos. Mas enfim, decidi dar uma chance e comprei este mini-CD homónimo, que foi o de estreia. Música na veia Stoner-Rock tipo Fu Manchu ou Kyuss e bastante melhor do que estava à espera.
A seguir outra banda que não conhecia, Angel Dust - não, não é o album de Faith no More, é mesmo o nome da banda - vindos da Alemanha. A Alemanha tem um grande número de bandas metal, mas a maioria não têm nada de inovador em termos de som, e esta é mais uma confirmação da regra - um som que não aquece nem arrefece, com uns toques melódicos de teclados espalhados pelas músicas, o que torna a coisa engraçada nalguns momentos, mas a genialidade ficou em casa. Ouvi mas não reti nenhuma malha em especial, tornando-se um bocado repetitivo ao fim de algumas músicas.
In Flames é uma banda bastante popular devido ao seu papel na vaga de metal sueco que despontou no final da anos 90. Pessoalmente, este é um tipo de som que gosto bastante, pelos riffs de guitarra acutilantes e rápidos. Neste seu novo album, Come Clarity, nota-se algumas tentativas de mudar o som, especialmente ao nivel das vozes, quer do vocalista, quer através da participação de uma convidada. Parece-me um bom album, mas penso que a muralha sonora e de distorção das guitarras nalgumas partes tornam as músicas densas, difusas e cansativas para os ouvidos.
Este CD foi comprado num dia de raiva, e apesar de não conhecer a música da banda, sabia mais ou menos o que me esperava. Mas fui surpreendido, pois ao longo do album Words That Go Unspoken, Deeds That Go Undone, os Akercocke têm bastantes alternancias de ritmo com partes brutais intercaladas com partes verdadeiramente calmas. Gostei de ouvir este disco de Black Metal que mistura bastante bem o estilo mais antigo com sons e vocalizações mais recentes.
Devin Townsend. Este homem é um senhor!
Pelo menos é o que muita gente diz, referindo-se ao seu papel nos Strapping Young Lad, uma banda que parece girar à sua volta e com um som brutalissimo. Por mim, gosto bastante mais dos seus projectos a solo, com os quais parece querer equilibrar a balança e fazer coisas diferentes. É um album de extremos, tal como o Terria que já tinha ouvido anteriormente, e por isso não fiquei surpreendido com o seu estilo. Mas é também a prova de que é um excelente músico, pois se não surpreende pelo estilo - pressupondo que não conhecem nada dos seus lançamentos anteriores -, confirma-o pelas composições que aqui apresenta.
Ah, e parece que a música que seleccionei contém um solo de um senhor qualquer chamado Steve Vai. Quem será...? lol
Tracklist:
1. Monster Magnet - Snake Dance
2. Angel Dust - Unreal Soul
3. In Flames - Crawl Through Knives
4. Akercocke - Words That Go Unspoken, Deeds That Go Undone
5. The Devin Townsend Band - Triumph
Tempo Total: 29:41
Começamos com Monster Magnet, uma banda que conheço por alto, principalmente devido ao seu vocalista e às suas poses que criaram em mim ao longo dos anos muitos anti-corpos. Mas enfim, decidi dar uma chance e comprei este mini-CD homónimo, que foi o de estreia. Música na veia Stoner-Rock tipo Fu Manchu ou Kyuss e bastante melhor do que estava à espera.
A seguir outra banda que não conhecia, Angel Dust - não, não é o album de Faith no More, é mesmo o nome da banda - vindos da Alemanha. A Alemanha tem um grande número de bandas metal, mas a maioria não têm nada de inovador em termos de som, e esta é mais uma confirmação da regra - um som que não aquece nem arrefece, com uns toques melódicos de teclados espalhados pelas músicas, o que torna a coisa engraçada nalguns momentos, mas a genialidade ficou em casa. Ouvi mas não reti nenhuma malha em especial, tornando-se um bocado repetitivo ao fim de algumas músicas.
In Flames é uma banda bastante popular devido ao seu papel na vaga de metal sueco que despontou no final da anos 90. Pessoalmente, este é um tipo de som que gosto bastante, pelos riffs de guitarra acutilantes e rápidos. Neste seu novo album, Come Clarity, nota-se algumas tentativas de mudar o som, especialmente ao nivel das vozes, quer do vocalista, quer através da participação de uma convidada. Parece-me um bom album, mas penso que a muralha sonora e de distorção das guitarras nalgumas partes tornam as músicas densas, difusas e cansativas para os ouvidos.
Este CD foi comprado num dia de raiva, e apesar de não conhecer a música da banda, sabia mais ou menos o que me esperava. Mas fui surpreendido, pois ao longo do album Words That Go Unspoken, Deeds That Go Undone, os Akercocke têm bastantes alternancias de ritmo com partes brutais intercaladas com partes verdadeiramente calmas. Gostei de ouvir este disco de Black Metal que mistura bastante bem o estilo mais antigo com sons e vocalizações mais recentes.
Devin Townsend. Este homem é um senhor!
Pelo menos é o que muita gente diz, referindo-se ao seu papel nos Strapping Young Lad, uma banda que parece girar à sua volta e com um som brutalissimo. Por mim, gosto bastante mais dos seus projectos a solo, com os quais parece querer equilibrar a balança e fazer coisas diferentes. É um album de extremos, tal como o Terria que já tinha ouvido anteriormente, e por isso não fiquei surpreendido com o seu estilo. Mas é também a prova de que é um excelente músico, pois se não surpreende pelo estilo - pressupondo que não conhecem nada dos seus lançamentos anteriores -, confirma-o pelas composições que aqui apresenta.
Ah, e parece que a música que seleccionei contém um solo de um senhor qualquer chamado Steve Vai. Quem será...? lol
Tracklist:
1. Monster Magnet - Snake Dance
2. Angel Dust - Unreal Soul
3. In Flames - Crawl Through Knives
4. Akercocke - Words That Go Unspoken, Deeds That Go Undone
5. The Devin Townsend Band - Triumph
Tempo Total: 29:41
posted by vmlf at
10:12 da tarde
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